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    Ressureição Especial Adventista - Uma Heresia Sem Proporções
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    Ressureição Especial Adventista - Uma Heresia Sem Proporções

    Ressurreição especial adventista é bíblica? Veja análise crítica teológica com base nas Escrituras e descubra os erros doutrinários da posição adventista.

    29 de dezembro de 202512 min min de leituraPor Rodrigo Custódio

    A Igreja Adventista do Sétimo Dia ensina uma doutrina não-bíblica de ressurreição parcial — alegando que alguns mortos serão ressuscitados antes da volta de Jesus Cristo (especialmente aqueles que "traspassaram" Cristo no século I), enquanto outros permanecerão mortos até após o milênio. Esta pseudo-doutrina é fundamentada em interpretações especulativas e distorcidas de Apocalipse 1:7 e Daniel 12:1-2. O presente artigo demonstra através de exegese rigorosa de 1 Coríntios 15:20-23, 1 Tessalonicenses 4:16-17, e João 5:28-29 que a Bíblia ensina uma única ressurreição geral de todos os mortos que ocorrerá simultaneamente quando Jesus retornar. A doutrina adventista carece de suporte textual, contradiz passagens clássicas sobre ressurreição, e representa falha fundamental de hermenêutica bíblica (eisegesis ao invés de exegesis).

    Introdução

    Entre as doutrinas distintivas e problemáticas da Igreja Adventista do Sétimo Dia está a noção de ressurreição parcial ou múltipla — a alegação de que haverá não uma, mas diversas ressurreições separadas por longos períodos de tempo. De acordo com esta doutrina:

    • Primeira ressurreição parcial: Antes da volta visível de Cristo, alguns mortos serão ressuscitados (particularmente aqueles que "traspassaram" ou crucificaram Jesus no primeiro século)

    • Segunda ressurreição parcial: Após o milênio de Apocalipse 20, os restantes dos mortos serão ressuscitados para enfrentar julgamento final

    Esta doutrina é fundamentada primariamente em interpretações mal compreendidas de Apocalipse 1:7 (e todos os olhos verão, até quantos traspassaram) e Daniel 12:1-2 (referências a ressurreição). No entanto, análise exegética rigorosa revela que nenhum destes textos ensina ressurreição parcial ou múltipla, e que a Escritura, como um todo, apresenta um quadro completamente diferente: uma única ressurreição geral que ocorrerá quando Jesus retornar em sua segunda vinda.

    Este artigo demonstra que a doutrina adventista de ressurreição parcial é não-bíblica, contraditória com o ensinamento canônico explícito, e resulta de má interpretação hermenêutica.

    I. Apocalipse 1:7: Uma Passagem Sobre Visibilidade, Não Ressurreição Prévia

    O primeiro texto invocado por adventistas é Apocalipse 1:7:

    Eis que vem com as nuvens; e todo olho o verá, até quantos o traspassaram; e todas as tribos da terra se lamentarão sobre ele. Certamente. Amém.

    A lógica adventista é aproximadamente assim: se aqueles que traspassaram Cristo verão sua vinda, e aqueles indivíduos estão mortos há séculos, eles devem ser ressuscitados antes da vinda para poder vê-la. Portanto, conclui-se, há uma ressurreição de alguns mortos antes de Jesus retornar.

    Esta interpretação contém múltiplas falhas exegéticas.

    Primeira Falha: Confusão entre Sujeitos

    O texto não diz que aqueles que traspassaram verão Cristo. Diz que Cristo vem e todo olho verá, e aqueles que o traspassaram [verão também]. O sujeito principal é a visibilidade global (todo olho), não a ressurreição prévia de grupos específicos.

    A frase e quantos o traspassaram (καὶ ὅσοι αὐτὸν ἐξεκέντησαν) é uma cláusula inclusiva que enfatiza que até mesmo aqueles que o rejeitaram extremamente verão sua vinda. Não implica que eles serão ressuscitados antes. Pode referir-se a:

    • Descendentes espirituais daqueles que o crucificaram (aqueles que o rejeitam continuamente)

    • Uma alusão ao fato de que todos, tanto perseguidores quanto crentes, verão a mesma manifestação visível

    • Meramente designação memorial daqueles que foram culpados de sua morte

    Segunda Falha: Interpretação Literal Inconsistente

    Se adventistas insistem em interpretação literal aqui (que os mortos literais do século I serão ressuscitados), então também devem interpretar literalmente a mesma passagem que diz todas as tribos da terra se lamentarão sobre ele. Isto implicaria que todos os seres humanos lamentarão sobre Cristo quando Ele retornar.

    Mas a Bíblia ensina que nem todos lamentarão; alguns se alegrarão (os salvos). Portanto, a linguagem aqui é projetiva e ampla, não microscopicamente literal. É uma afirmação sobre o caráter global, visível e impactante da vinda, não especificação de quem exatamente será ressuscitado quando.

    Terceira Falha: Nenhuma Menção de Ressurreição

    O texto simplesmente não menciona ressurreição. Ele menciona visãotodo olho verá. Confundir "visão" com "ressurreição" é erro hermenêutico fundamental. A passagem poderia ser inteiramente consistente com uma única ressurreição geral no momento exato da vinda de Cristo, momento em que todos, vivos e mortos, veriam simultaneamente.

    II. Daniel 12:1-2: Linguagem Metafórica, Não Ressurreição Corporal Literal Prévia

    O segundo texto invocado é Daniel 12:1-2:

    Naquele tempo se levantará Miguel, o grande príncipe, o defensor dos filhos do teu povo; e haverá um tempo de angústia, qual nunca houve, desde que houve nação até àquele tempo; mas naquele tempo será salvo o teu povo, todo aquele que for achado escrito no livro. E muitos dos que dormem no pó da terra ressuscitarão, uns para a vida eterna, e outros para a vergonha e desprezo eterno.

    Adventistas interpretam isto como:

    • Miguel se levantando = Jesus deixando o Santíssimo no santuário celestial (refutado em artigo anterior sobre 1844)

    • Muitos ressuscitarão = ressurreição especial de alguns antes do milênio

    No entanto, a pesquisa bíblica acadêmica contemporânea demonstra que Daniel 12 emprega linguagem metafórica para processos espirituais, não ressurreição corporal literal.

    Evidência 1: O Texto Não Diz "Corpos" ou "Carne"

    Daniel não especifica que estes serão ressurreições corpóreas ou físicas. O texto diz meramente que muitos ressuscitarão do pó. O termo hebraico שָׁנַת (sh'nat, "dormir") é usado metaforicamente para morte espiritual ou estado de exílio. Estudiosos como John Collins (especialista em Daniel) observam que "pó da terra" pode ser traduzido como "terra do pó" (Sheol), não necessariamente corpos físicos.

    Evidência 2: "Muitos", Não "Todos" — Indicador de Julgamento Espiritual, Não Ressurreição Geral

    A passagem diz explicitamente muitos dos que dormem, não todos. Se isto fosse a ressurreição geral de todos os mortos (como ensinado pela ortodoxia cristã), seria "todos" dormindo nos sepulcros ressuscitarão, como vemos em João 5:28-29.

    O fato de ser muitos aponta para uma descrição de julgamento discriminante durante um tempo específico (a tribulação da nação judaica), não uma ressurreição corporal universal.

    Evidência 3: Contexto de Daniel 12:1 — "Tempo de Angústia"

    Daniel 12:1 localiza esta "ressurreição" dentro de um tempo de angústia qual nunca houve. Este contexto aponta para a grande tribulação que viria sobre Israel — historicamente, a destruição de Jerusalém em AD 70. A "ressurreição" descrita em verso 2 é paralela ao que vemos em Ezequiel 37 (vale dos ossos secos) — uma metáfora profética para restauração espiritual nacional de Israel.

    Não é descrição de ressurreição corporal literal de indivíduos; é descrição simbólica da separação dos justos (que serão salvos naquele tempo) dos injustos (que sofrerão desprezo).

    Evidência 4: Paralelo com Ezequiel 37

    Em Ezequiel 37, vemos linguagem virtual idêntica — os mortos em Sheol ressuscitarão, e isto refere-se não a ressurreição individual corporal, mas a restauração coletiva e espiritual de Israel como nação. Quando profetas do Antigo Testamento usam linguagem de "ressurreição," frequentemente referem-se a restauração espiritual ou nacional, não a ressurreição corporal literal.

    III. A Estrutura Bíblica Real: Uma Única Ressurreição Geral na Segunda Vinda

    A Escritura apresenta claramente uma estrutura escatológica diferente da doutrina adventista. Longe de múltiplas ressurreições separadas por séculos, a Bíblia ensina:

    A Sequência Bíblica Correta

    • Evento 1: Ressurreição de Jesus — o único precedente, descrito como "primícias" (1 Coríntios 15:20)

    • Período intermediário — aproximadamente 2.000 anos, a era atual da Igreja

    • Evento 2: Segunda vinda de Cristo — retorno visível, corpóreo e gloriosa

    • Evento 3: Ressurreição geral de TODOS os mortos — justos e injustos simultaneamente

    • Evento 4: Julgamento final — separação eterna

    • Evento 5: Novas criações e eternidade

    Note: não há ressurreição de alguns antes da vinda, depois de 1.000 anos outra ressurreição. É uma sequência única e clara.

    IV. 1 Coríntios 15:20-23 — O Texto Definitivo Contra Ressurreição Múltipla

    Mas agora Cristo ressuscitou primícias dos que dormem. Porque assim como a morte veio por um homem, também por um homem veio a ressurreição dos mortos. Porque, como em Adão todos morrem, assim também em Cristo todos serão vivificados. Mas cada um em sua ordem: Cristo as primícias; depois os que são de Cristo na sua vinda.

    Este texto é absolutamente definitivo contra a doutrina adventista de múltiplas ressurreições.

    Análise Estrutural

    • Cristo ressuscitou primícias — Cristo é descrito como "primícias" (ἀπαρχή), significando o primeiro de uma colheita, o único precedente. Não houve ressurreição antes de Jesus

    • Mas cada um em sua ordem — há uma ordem, uma sequência: Cristo primeiro, depois os outros. Não há múltiplas ordens separadas por séculos

    • Depois os que são de Cristo na sua vinda — "na sua vinda" (ἐν τῇ παρουσίᾳ αὐτοῦ) é o único ponto temporal mencionado para ressurreição dos crentes. Não há ressurreição "antes" da vinda ou "séculos após" a vinda

    O Argumento Lógico

    Se houvesse ressurreição de alguns mortos antes da vinda de Cristo (como adventistas alegam), então não seria verdade dizer que os que são de Cristo ressuscitam "na sua vinda." Alguns já teriam ressuscitado séculos antes.

    Mas Paulo é clara: na sua vinda é quando os que são de Cristo ressuscitam. Isto exclui definitivamente a doutrina de ressurreição parcial.

    V. 1 Tessalonicenses 4:16-17 — Sequência Temporal Cristalina

    Porque o Senhor mesmo descerá do céu com alarido, e com a voz do arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro. Depois nós, os vivos, os que ficarmos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens, para o encontro do Senhor nos ares; e assim estaremos sempre com o Senhor.

    O sequenciamento aqui é cristalino:

    1. QUANDO: Senhor descerá

    2. ENTÃO: Alarido, voz do arcanjo, trombeta

    3. ENTÃO: Mortos em Cristo ressuscitarão

    4. ENTÃO: Vivos arrebatados

    Tudo isto ocorre no mesmo evento — a segunda vinda. Não há ressurreição séculos antes desta vinda ou séculos depois. É simultâneo.

    A palavra grega ἀνάστασις (anastasis, ressurreição) é singular — uma ressurreição, não múltiplas. Se houvesse múltiplas ressurreições, Paulo usaria o plural ou o deixaria claro. Não faz.

    VI. João 5:28-29 — Ressurreição Simultânea de Justos e Injustos

    Não vos maravilheis disso, porque vem a hora em que todos os que estão nos sepulcros ouvirão a sua voz, e sairão; os que tiverem feito o bem, para a ressurreição da vida; e os que tiverem praticado o mal, para a ressurreição da condenação.

    Este versículo é talvez o mais claro na Escritura sobre ressurreição.

    Pontos-chave

    • Vem a hora (singular) — uma hora, um momento definido, não múltiplas horas separadas

    • Todos os que estão nos sepulcros — inclusivo; não "alguns dos justos" e depois "séculos depois os injustos," mas todos

    • Ouvirão a sua voz — mesmo evento temporal para todos

    • Os que fizeram bem...os que fizeram mal — ambas as categorias ressuscitam juntas, não separadas por séculos

    • Contexto (verso 27) — "porque é Filho do homem" — refere-se a seu papel de Juiz na segunda vinda

    Quando? João deixa claro que isto ocorre em conexão com a segunda vinda quando Jesus funciona como Juiz final. Não há ressurreição antes desta vinda; é na vinda.

    VII. Apocalipse 20:4-6 vs. 20:11-15 — Não São Duas Ressurreições Separadas

    Adventistas frequentemente usam Apocalipse 20 para argumentar a favor de duas ressurreições:

    • Apocalipse 20:4-6 — primeira ressurreição (alegadamente de mártires cristãos antes do milênio)

    • Apocalipse 20:11-15 — segunda ressurreição (alegadamente após o milênio)

    No entanto, leitura cuidadosa revela uma interpretação completamente diferente.

    Apocalipse 20:4-6 — Reinado Espiritual, Não Ressurreição Corporal

    E vi tronos, e assentaram-se sobre eles, e foi-lhes dado poder de julgar; e vi as almas dos decapitados...que não adoraram a besta...e viveram, e reinaram com Cristo mil anos. Os outros mortos não reviveram, senão depois que se acabarem os mil anos. Esta é a primeira ressurreição.

    Observe: vi as almas — não corpos. Isto não é descrição de ressurreição corporal; é descrição de estado espiritual dos mártires. Eles reinavm com Cristo — isto é conforto espiritual, não corporificação física.

    Quando diz e viveram, refere-se à vida espiritual, à vida com Cristo, não a ressurreição corporal. Todo o contexto de Apocalipse 20:4-6 é espiritual, não corpóreo.

    Apocalipse 20:11-15 — O Julgamento Final

    E vi um grande trono branco...e os mortos, grandes e pequenos, de pé diante de Deus...e a morte e o inferno foram lançados no lago de fogo. Este é o julgamento final; todo aquele cujo nome não se achava escrito no livro da vida era lançado no lago de fogo.

    Isto é o julgamento final — não um evento de séculos após a ressurreição corporal geral. É o veredicto final após todos terem sido ressuscitados simultaneamente na segunda vinda.

    Portanto, Apocalipse 20 descreve dois aspectos diferentes da mesma realidade escatológica final:

    • 20:4-6 — o estado espiritual dos mártires com Cristo

    • 20:11-15 — o julgamento final de todos após ressurreição corporal

    Não são "duas ressurreições separadas." São dois momentos/aspectos do mesmo evento final — a consumação.

    VIII. Problemas Hermenêuticos Fundamentais da Doutrina Adventista

    Problema 1: Falta de Suporte Textual Direto

    Nenhum versículo nas Escrituras diz explicitamente:

    • Alguns mortos ressuscitarão antes de Jesus voltar

    • Haverá ressurreição, depois milênio, depois outra ressurreição de outros mortos

    • Aqueles que traspassaram Cristo serão ressuscitados antes da segunda vinda

    A doutrina é construída inteiramente sobre inferência — "se eles veem Cristo voltar (Apocalipse 1:7), eles devem ter sido ressuscitados primeiro." Mas isto é eisegesis (imposição de significado), não exegesis (extração de significado do texto).

    Problema 2: Contradição com Passagens Clássicas

    Os textos centrais sobre ressurreição — 1 Coríntios 15:20-23, 1 Tessalonicenses 4:16-17, João 5:28-29 — ensinam clara e consistentemente uma ressurreição única e geral que ocorre quando Cristo retorna. Nenhum destes textos admite leitura que suporte múltiplas ressurreições separadas por séculos.

    Problema 3: Interpretação Inconsistente de Linguagem Profética

    Daniel 12:2 emprega linguagem metafórica típica da profecia do Antigo Testamento. Mas adventistas interpretam isto literalmente como ressurreição corporal enquanto simultaneamente descartam aspectos literais de outras passagens (e.g., "todas as tribos se lamentarão" em Apocalipse 1:7 — nem todos se lamentarão; alguns se alegrarão).

    Problema 4: Eisegesis Sistemática

    A doutrina repousa em lógica de "se...então" que o texto não oferece explicitamente. Se alguém ler a Bíblia com mente aberta, sem pressupostos adventistas, encontrará uma única ressurreição geral mencionada consistentemente, não múltiplas.

    Conclusão

    A doutrina adventista de ressurreição parcial é uma pseudo-doutrina sem fundação bíblica sólida. Ela resulta de:

    • Má interpretação de Apocalipse 1:7 (que fala de visibilidade, não ressurreição prévia)

    • Distorção de Daniel 12:1-2 (que usa linguagem metafórica de julgamento espiritual, não ressurreição corporal literal)

    • Ignorância seletiva de 1 Coríntios 15:20-23, 1 Tessalonicenses 4:16-17, e João 5:28-29, que claramente ensinam uma ressurreição única na segunda vinda

    • Hermenêutica deficiente que importa significado ao texto em vez de extrair significado dele

    A Bíblia ensina consistentemente:

    • Uma ressurreição geral de todos os mortos (justos e injustos)

    • Ocorrendo quando Cristo retornar em sua segunda vinda visível

    • Simultaneamente, não separada por séculos ou milênios

    • Seguida por julgamento final e eternidade

    Crentes são chamados a rejeitar a pseudo-doutrina adventista e confiar na clareza das Escrituras: na segunda vinda, todos os mortos ressuscitarão, justos para vida eterna e injustos para condenação eterna. Não há ressurreição parcial, não há múltiplas ressurreições. Apenas uma ressurreição geral quando Aquele que é a Ressurreição e a Vida retornar em glória.

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